O Universo Cinematográfico da Marvel se desenvolve em muitos cenários. Cada filme segue uma história desde os confins da Terra até os lugares mais distantes do universo. Os personagens encontram suas jornadas no Rio de Janeiro, no calor do deserto de Nevada, em uma utopia tecnológica e social na África ou em uma cabeça flutuante em Lugar Nenhum.
Os enredos passam por sete continentes, no mínimo 15 planetas, ao menos sete galáxias, dois planos (normal e quântico), e fazem menção à existência de um multiverso de infinitas possibilidades. Os personagens viajam de ônibus, carros esportivos, jatos, porta aviões flutuantes, agarrados a martelos, naves espaciais ou são transportados pelo espaço com um brilhante cubo azul.










Cubo esse que, neste bloco, é o protagonista. O recipiente cósmico que guarda os segredos da gema do espaço. A primeira pedra do infinito a aparecer na ordem cronológica, a primeira a ser mencionada na ordem de lançamento e o primeiro problema espacial enfrentado pelos Vingadores, ainda que eles não soubessem desse fato naquele momento.
Seus poderes e origens por muito tempo foram alguns dos grandes mistérios da Saga do Infinito, motivo de muita especulação por parte dos fãs e de muita pesquisa por parte dos personagens. De pouco em pouco, de filme em filme, ela foi se tornando algo cada vez maior: uma fonte de energia, a magia ancestral que deu vida às armas da Hydra, uma porta para o outro lado do universo, até ser finalmente revelada como a força cósmica, mais antiga do que o cosmos, que representava o conceito de espaço.
Nas ciências exatas, espaço pode ser entendido como a distância entre dois pontos, como o termo pelo qual se reconhece o infinito que está além do céu azul, como uma dimensão ou, o que será o foco nos próximos parágrafos, a unidade de medida que corresponde ao alcance.
A Marvel é composta por uma sequência de blockbusters. A Saga do Infinito, assim como tudo que veio e vem depois, foi pensada para atrair público, para arrecadar bilheterias bombásticas, para alcançar pessoas em todo o mundo. Em “poder”, é considerado que o alcance perde sua importância se não for acompanhado de conteúdo, mas do que adianta conteúdo se ele não tem público? Por mais que não se possa ter uma concreta estimativa de quantas pessoas realmente assistiram a esses filmes e séries, algumas informações permitem que se tenha um vislumbre do que foi esse universo.
Traduzido em números, esse complexo ecossistema de realidades e existências poderia ser entendido, até o atual momento, por:
E esses números continuam a crescer, assim como o público e a legião de fãs.
Em uma conta simplista e bastante controversa, cada pessoa no mundo (totalizando aproximadamente 8 bilhões de pessoas), teria de ter assistido os filmes da Marvel, nos cinemas, mais de duas vezes para que o lucro atual da companhia fosse o que é. Isso adotando o valor do ingresso como uma unidade de qualquer moeda do mundo.
O público total, com um número específico, talvez seja impossível de conseguir. Quantas pessoas assistiram mais de uma vez seus filmes favoritos? Quanto câmbio de moedas e cálculo de impostos seria necessário para tentar contabilizar o público pelas bilheterias? No entanto, algumas estimativas são possíveis.
É ver, por exemplo, “Vingadores: Ultimato” (“Avengers: Endgame”, 2019). O filme bateu recorde como maior bilheteria internacional na China, maior estreia global em 3D, maior estreia global em IMAX, maior abertura internacional, recorde de estreia da Marvel no Brasil, com 1,5 milhão de brasileiros assistindo ao filme nos cinemas em um único dia. E tudo isso como continuação, fechamento e concretização de um legado, é a soma e os efeitos de tudo que o antecedeu e hoje, debates sobre “Avatar” (2011, 2019) a parte, é a maior bilheteria do mundo e da história do cinema.
Em uma história pessoal, estava esperando para entrar em uma das sessões do filme quando um homem desesperado passou por mim e meu grupo de amigos. O objetivo de sua busca desenfreada era encontrar alguém, qualquer um, disposto a vender um ingresso e, ao que parecia, ele já estava naquilo há algum tempo, sem sucesso e sem disposição para desistir.
Quando chegou até nós estava disposto a dar 150 reais por uma entrada que havia custado 20 reais, e com coragem para investir mais, revelou enquanto tirava o dinheiro da carteira para comprar o bilhete de uma das meninas que estava comigo.
Fila no Cine Glória, São João del-Rei, para compra do ingresso
O filme foi o grande final da Marvel. Foi onde todos os fãs e histórias construídos nos anos anteriores culminaram e a resposta do público foi à altura. No entanto, não foi apenas nele que a repercussão de público aconteceu. Em termos de bilheteria, filmes como “Vingadores: Guerra Infinita” (“Avengers: Infinity War”, 2018), “Pantera Negra” (“Black Phanter” 2018) ou “Homem Aranha: Sem Volta para Casa” (“Spider Man: No Way Home”, 2021) também tiveram bilheterias de mais de 1 bilhão de dólares e bateram recordes de público.
Por tudo isso, diversos estudos e várias marcas têm o UCM como “uma franquia gigantesca com alto potencial de influenciar pessoas em todo o globo” (Maurício Ribeiro), “Marvel […] lidera o ranking entre as séries de filmes que mais arrecadaram” (Forbes), “a principal marca de filmes do gênero super-herói e recorde de bilheterias em todo o mundo” (Bruno Morgado), “a franquia mais lucrativa do cinema de todos os tempos.” (Tecmundo).
O alcance da Marvel foi algo completamente fora da estratosfera e isso é determinante para o que vem a seguir.
Comentários no Twitter sobre o alcance do UCM
Reprodução de: Kah Oliveira; Natã da Serra; Eric Novello
A JORNADA CONTINUA EM
O Universo Cinematográfico da Marvel se desenvolve em muitos cenários. Cada filme segue uma história desde os confins da Terra até os lugares mais distantes do universo. Os personagens encontram suas jornadas no Rio de Janeiro, no calor do deserto de Nevada, em uma utopia tecnológica e social na África ou em uma cabeça flutuante em Lugar Nenhum.
Os enredos passam por sete continentes, no mínimo 15 planetas, ao menos sete galáxias, dois planos (normal e quântico), e fazem menção à existência de um multiverso de infinitas possibilidades. Os personagens viajam de ônibus, carros esportivos, jatos, porta aviões flutuantes, agarrados a martelos, naves espaciais ou são transportados pelo espaço com um brilhante cubo azul.










Cubo esse que, neste bloco, é o protagonista. O recipiente cósmico que guarda os segredos da gema do espaço. A primeira pedra do infinito a aparecer na ordem cronológica, a primeira a ser mencionada na ordem de lançamento e o primeiro problema espacial enfrentado pelos Vingadores, ainda que eles não soubessem desse fato naquele momento.
Seus poderes e origens por muito tempo foram alguns dos grandes mistérios da Saga do Infinito, motivo de muita especulação por parte dos fãs e de muita pesquisa por parte dos personagens. De pouco em pouco, de filme em filme, ela foi se tornando algo cada vez maior: uma fonte de energia, a magia ancestral que deu vida às armas da Hydra, uma porta para o outro lado do universo, até ser finalmente revelada como a força cósmica, mais antiga do que o cosmos, que representava o conceito de espaço.
Nas ciências exatas, espaço pode ser entendido como a distância entre dois pontos, como o termo pelo qual se reconhece o infinito que está além do céu azul, como uma dimensão ou, o que será o foco nos próximos parágrafos, a unidade de medida que corresponde ao alcance.
A Marvel é composta por uma sequência de blockbusters. A Saga do Infinito, assim como tudo que veio e vem depois, foi pensada para atrair público, para arrecadar bilheterias bombásticas, para alcançar pessoas em todo o mundo. Em “poder”, é considerado que o alcance perde sua importância se não for acompanhado de conteúdo, mas do que adianta conteúdo se ele não tem público? Por mais que não se possa ter uma concreta estimativa de quantas pessoas realmente assistiram a esses filmes e séries, algumas informações permitem que se tenha um vislumbre do que foi esse universo.
Traduzido em números, esse complexo ecossistema de realidades e existências poderia ser entendido, até o atual momento, por:
E esses números continuam a crescer, assim como o público e a legião de fãs.
Em uma conta simplista e bastante controversa, cada pessoa no mundo (totalizando aproximadamente 8 bilhões de pessoas), teria de ter assistido os filmes da Marvel, nos cinemas, mais de duas vezes para que o lucro atual da companhia fosse o que é. Isso adotando o valor do ingresso como uma unidade de qualquer moeda do mundo.
O público total, com um número específico, talvez seja impossível de conseguir. Quantas pessoas assistiram mais de uma vez seus filmes favoritos? Quanto câmbio de moedas e cálculo de impostos seria necessário para tentar contabilizar o público pelas bilheterias? No entanto, algumas estimativas são possíveis.
É ver, por exemplo, “Vingadores: Ultimato” (“Avengers: Endgame”, 2019). O filme bateu recorde como maior bilheteria internacional na China, maior estreia global em 3D, maior estreia global em IMAX, maior abertura internacional, recorde de estreia da Marvel no Brasil, com 1,5 milhão de brasileiros assistindo ao filme nos cinemas em um único dia. E tudo isso como continuação, fechamento e concretização de um legado, é a soma e os efeitos de tudo que o antecedeu e hoje, debates sobre “Avatar” (2011, 2019) a parte, é a maior bilheteria do mundo e da história do cinema.
Em uma história pessoal, estava esperando para entrar em uma das sessões do filme quando um homem desesperado passou por mim e meu grupo de amigos. O objetivo de sua busca desenfreada era encontrar alguém, qualquer um, disposto a vender um ingresso e, ao que parecia, ele já estava naquilo há algum tempo, sem sucesso e sem disposição para desistir.
Quando chegou até nós estava disposto a dar 150 reais por uma entrada que havia custado 20 reais, e com coragem para investir mais, revelou enquanto tirava o dinheiro da carteira para comprar o bilhete de uma das meninas que estava comigo.
Fila no Cine Glória, São João del-Rei, para compra do ingresso
O filme foi o grande final da Marvel. Foi onde todos os fãs e histórias construídos nos anos anteriores culminaram e a resposta do público foi à altura. No entanto, não foi apenas nele que a repercussão de público aconteceu. Em termos de bilheteria, filmes como “Vingadores: Guerra Infinita” (“Avengers: Infinity War”, 2018), “Pantera Negra” (“Black Phanter” 2018) ou “Homem Aranha: Sem Volta para Casa” (“Spider Man: No Way Home”, 2021) também tiveram bilheterias de mais de 1 bilhão de dólares e bateram recordes de público.
Comentários no Twitter sobre o alcance do UCM
Reprodução de: Kah Oliveira; Natã da Serra; Eric Novello
Por tudo isso, diversos estudos e várias marcas têm o UCM como “uma franquia gigantesca com alto potencial de influenciar pessoas em todo o globo” (Maurício Ribeiro), “Marvel […] lidera o ranking entre as séries de filmes que mais arrecadaram” (Forbes), “a principal marca de filmes do gênero super-herói e recorde de bilheterias em todo o mundo” (Bruno Morgado), “a franquia mais lucrativa do cinema de todos os tempos.” (Tecmundo).
O alcance da Marvel foi algo completamente fora da estratosfera e isso é determinante para o que vem a seguir.
A JORNADA CONTINUA EM